EXPEDITO PARENTE
Dono da Tecbio

O pai do biodiesel decola: Expedito Parente, o brasileiro que criou o combustível ecológico, fecha acordo com Boeing e Nasa para lançar outra novidade: bioquerosene de aviação


por denise ramiro

Pergunte ao professor EXPEDITO PARENTE como nasceu o biodiesel e o pai do combustível alternativo que supreendeu o mundo contará a história do ingazeiro. É mais ou menos assim: “Eu estava passando um fim de semana num sítio em Pacoti, no interior do Ceará, e decidi, depois de uma cachacinha, tomar um banho de cachoeira. Estava lá me refrescando quando fixei o olhar num ingazeiro. Já viu como é o Ingá? Parece uma vagem. Mas naquele momento, o formato do ingá me lembrou átomos de uma molécula de biodiesel, que eu estava tentando formular há tempo. No outro dia, passei no supermercado, comprei óleo de algodão, fui para o laboratório e com a ajuda de um catalisador fiz a transesterificação (reação química entre álcool etílico e oléo vegetal). Nasceu, assim, o biodiesel”. Os ensaios preliminares de combustão foram bons e Expedito resolveu testar o produto na oficina de um amigo. “Era o Bernardo, de 92 anos, alucinado por motores”, conta o professor. Seu Bernardo, naquele final dos anos 70, foi o primeiro mortal a ver um motor rodando com óleo vegetal. Bateu nas costas de Expedito e profetizou: “Esse negócio vai te levar longe, filho”.

Levou. Expedito José de Sá Parente, natural de Fortaleza, formado em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós-graduado em tecnologia química na França e na Alemanha e ex-professor da Universidade Federal da capital cearense , é hoje, aos 66 anos, o dono da Tecbio, referência mundial em combustíveis alternativos. Recentemente, ele esteve em Seattle, na sede da Boeing. Foi retribuir uma visita que o executivo Dave Daggett, chefe do departamento de combustíveis alternativos da fabricante norte-americana, fez ao Brasil em dezembro passado. Dagget veio ver de perto uma nova invenção de Expedito: o bioquerosene, feito a partir do babaçu. Voltou maravilhado a Seattle e, em parceria com a Nasa, tratou de fazer os primeiros estudos de viabilidade do combustível. “Tem que funcionar, né. No céu não há acostamento”, afirma Expedito. O professor não revela os termos do acordo com a Nasa e a Boeing. Diz apenas que ambas, em associação com a Tecbio, estão debruçadas sobre o projeto e que, em dois anos, será possível iniciar vôos experimentais com o bioquerosene. Entrar em comercialização é outra história. “Eu e Dave nos falamos semanalmente. Devo revê-lo em breve, em Seattle”.

PARCERIA
Nasa e Boeing estão na segunda fase de testes do combustível. Vôos experimentais deverão ocorrer em dois anos.

Mas antes de pousar na terra da Boeing, o professor tomará um avião até o Norte do Brasil. Tem outro projeto grandioso por lá, que ele chama de Amazonização do biodiesel. “Vamos fazer ilhas energéticas, em regiões remotas, isoladas, que precisam do óleo diesel como combustível”, explica. Em certos lugares da Amazônia, conta ele, é comum a prática do escambo. “Os mascates trocam um botijão de 20 litros de óleo diesel por um saco de 60 quilos de feijão. É uma situação cruel”. A Tecbio desenvolveu uma máquina que funciona como uma mini-usina para processar o biodiesel e levará o equipamento para essas regiões. Utilizando plantas nativas da Amazônia, além de côcos e amêndoas, será possível extrair o óleo vegetal e transformá-lo em biodiesel. Mas a Amazonização vai além das ilhas energéticas. O projeto prevê, numa fase posterior, o reflorestamento de grandes áreas que foram devastadas. A Amazônia tem, hoje, 80 milhões de hectares em degradação. É preciso reflorestá-la para que haja matéria-prima em quantidade. “Com uma área de 80 milhões de hectares em condições normais, daria para abastecer a Europa com biodiesel”, garante o dono da Tecbio. Dinheiro, segundo ele, não vai faltar: “com o tratado de Kyoto, surgiram vários fundos de energia limpa com capacidade financeira para projetos ambientais e sociais. Já temos a sinalização de grandes parceiros para a Amazonização, mas não posso revelar seus nomes”.

Em qualquer discurso do professor cearense a questão ambiental é sempre colocada em destaque, à frente até das vantagens econômicas. “O biodiesel é, antes de tudo, um remédio social”, afirma Expedito. “Em 2004, a comissão de energia da ONU fez um balanço e concluiu que, de 1996 até aquele ano, o mundo havia consumido mais petróleo do que de 1900 a 1996. E os danos ambientais foram terríveis”. Além do prejuízo ao meio-ambiente, há a questão da finitude do petróleo, o que abriu espaço para os combustíveis alternativos. O mundo todo foi atrás do biodiesel, Nos EUA, ele é fabricado com soja. Na Alemanha, a maior produtora mundial, com um 1 bilhão de litros ao ano, o combustível vem da colza – conhecida por aqui como Canola. “Mas ninguém tem nossa diversidade de culturas. Temos uma variedade enorme de oleaginosas”, afirma Anna Paula Florentino, gerente comercial da Tecbio. E não só de oleaginosas. Há a possibilidade de se produzir no Brasil 500 mil toneladas de sebo bovino, gordura animal que pode ser utilizada como insumo para o biodiesel. “No ano que vem passaremos a Alemanha. Só a Tec-Bio já produz 600 milhões de litros anuais”, garante o professor. Esse volume da empresa equivale a 75% dos 800 milhões de litros previstos para a primeira fase do programa brasileiro de biodiesel.

Expedito poderia estar rico, se recebesse royalties por sua invenção. “Como o biodiesel passou muito tempo sem caráter comercial, a invenção entrou em domínio público”, explica. O projeto do biodiesel, segundo ele, foi engavetado durante décadas porque o governo estava focado no álcool etílico. Havia um lobby dos usineiros, nos anos 80, e uma crise no mercado internacional do acúcar. “Mas não estou preocupado com isso, não. Só olho para a frente, minha vida não tem retrovisor”. E olhando para frente, ele sonha com uma Amazônia reflorestada, abastecendo o mundo com biodiesel, e aviões voando com bioquerosene. E pensar que tudo começou na cachoeira de Pacoti.

“Fiz o bioquerosene a partir do babaçu. Tem que
funcionar, né. No céu, não existe acostamento”
Expedito Parente

América Latina pode ser o Golfo Pérsico do etanol, diz consultor

Disponibilidade de terras e condições climáticas permitiriam à região liderar a nova onda dos combustíveis limpos, diz o especialista americano David Rothkopf

Por Gustavo Poloni

EXAME

A América Latina é a grande aposta do consultor americano David Rothkopf, sócio da Garten Rothkopf no mercado de biocombustíveis. E, no centro dessa onda de inovação dos combustíveis renováveis, está o Brasil, atual líder em desenvolvimento e produção de etanol. O especialista adverte, porém, que outros países podem roubar a supremacia brasileira, se não houver mais investimentos na formação de pesquisadores e mão-de-obra de boa qualidade, e remover os gargalos da infra-estrutura. Leia a entrevista concedida a EXAME:

EXAME - O que é o relatório que a sua consultoria elaborou?

David Rothkopf - Analisamos o mercado global de biocombustíveis. Estudamos mais de 50 países com a idéia de entender onde eles estão em termos de regulamentação ambiental, políticas públicas, capacidade de mercado, investimentos, entre outros. Tentamos entender onde esses países estarão nos próximos anos. É uma análise de onde esses países estão e como vão se desenvolver. Dentro disso, olhamos com mais atenção para o mundo ocidental, uma vez que ele produz 80% do etanol mundial. E demos muita ênfase para a América Latina e, claro, para o Brasil. Queríamos entender quais são as tendências e os problemas da região. O relatório é chamado "A Blueprint for Green Energy in Americas ". A idéia é tirar conclusões do que pode ser feito para que a região mantenha a liderança em biocombustíveis.

EXAME - Quais as conclusões do relatório?

Rothkopf - Existem várias. Uma delas é que o mundo ocidental, graças ao Brasil, é o líder. Na verdade, por causa das condições climáticas, a América Latina tem condições de se transformar no Golfo Pérsico dos biocombustível. No centro disso tudo está o Brasil, o país que está mais avançado no mercado, é o melhor e mais eficiente produtor de etanol, conseguiu grandes conquistas em biodiesel, tem se beneficiado com um aumento significativo de investimento na indústria e, mais importante, tem a capacidade de crescer. Isso posto, é interessante notar que o caminho para o desenvolvimento do etanol será diferente de um país para outro. Alguns vão se focar em etanol, outros em biodisel, outros em cana-de-açúcar, outros em óleo de palma . Para alguns, os biocombustíveis serão apenas para consumo interno. Mas, para o Brasil, existe uma grande oportunidade para virar um grande exportador. Focamos em 4 pilares: um deles é pesquisa, desenvolvimento e educação. Uma das conclusões é que o mercado vai ser muito competitivo no futuro próximo. Apesar do Brasil e dos Estados Unidos estarem na liderança desse negócio hoje, uma quantidade incrível de dinheiro será usada para desenvolver a próxima geração de etanol. É o caso da tecnologia da celulose e tantas outras áreas que vão criar formas de produzir o combustível de modo mais eficiente. Existe uma grande necessidade de investir em pesquisa e desenvolvimento, e em idéias que vão guiar essa indústria. Uma das grandes vantagens da América Latina é que pode tirar alguns países da posição de meros produtores de commodities para colocá-los no mercado de exportação de produtos de valor agregado.

EXAME - O que os outros países estão fazendo para aumentar a produção de etanol?

Rothkopf - Dos 50 países que estudamos, 39 criaram novas leis para promover o desenvolvimento de biocombustíveis. Além disso, 27 países criaram leis que impõem a mistura de biocombustíveis na gasolina vendida nos postos. O que está acontecendo rapidamente é que vários países decidiram que precisam de cinco ou dez por cento de etanol no combustível. Isso criou uma demanda obrigatória. Mas mandou uma mensagem para os investidores: esse negócio não depende mais do preço da gasolina. Nos últimos dois ou três anos, aumentou a exploração dessas atividades. Na América Latina, a Colômbia e o Peru produzem cana-de-açúcar de forma tão eficiente quanto o Brasil e estão investindo em 17 projetos de biodiesel. A Guatemala é o quinto maior produtor de açúcar do mundo. Os países do Caribe têm um histórico de produção de açúcar. O México e a Argentina estão de olho em programas nessa área. O que estamos vendo é o estágio inicial de um boom. Mas é como o boom da internet: existe uma série de coisas que serão revolucionárias, mas também tem muita espuma. Tem muito investimento bem feito, mas também o contrário. É muito importante que os países separem a espuma do que é real.

EXAME - O etanol vai substituir a gasolina?

Rothkopf - Eu acho que não. Mas vamos ver explodir a mistura do etanol com a gasolina nos próximos anos. Se todos os países misturassem 5% de etanol à gasolina usada no mundo todo, seria preciso investir 200 bilhões de dólares. É uma barreira enorme chegar aos 5% de mistura. Mas o etanol dá a quase todos os países do mundo a possibilidade de diminuir a sua dependência de petróleo. Isso até um limite de 10% imediatamente. Em vários países, essa mistura vai subir para 15%. É uma oportunidade muito boa. Temos de lembrar que energia é a maior indústria do mundo – e ter essa fatia desse mercado já é um ótimo negócio. A maior parte dos países não tem a rede de distribuição, o número de postos de combustíveis que oferecem gasolina e etanol, a penetração de carros bicombustíveis que o Brasil tem.

EXAME - O senhor acha que outros países vão copiar o modelo brasileiro de produção de etanol?

Rothkopf - Não acho que vão copiar, mas vão aprender com ele. Isso porque poucos países no mundo têm a mesma condição para a agricultura que o Brasil possui. Eu sei que o grupo indiano Relliance está colocando 200 milhões de dólares num programa de investimento no Brasil para que possa aprender e, depois, levar o que ele aprendeu para a Índia. E o Brasil está exportando. O país está trabalhando na África, na Ásia, nas Américas. Fechou um acordo com os Estados Unidos. O governo fez bem em procurar ativamente dividir tecnologia com outros países. Isso vai criar um mercado global, demanda global. E quanto mais ela crescer, mais o Brasil vai se beneficiar. Nenhum outro país pode produzir tão eficientemente e expandir a capacidade de produção como o Brasil. É um desafio. Para atingir seus objetivos de triplicar a produção para exportar, o Brasil vai ter de investir até 70 bilhões de dólares. Parte desse dinheiro vem do governo, parte da iniciativa privada. Mas é preciso investir também em coisas como estradas, portos, energia, educação, entre tantas outras coisas. São quatro pilares para ter sucesso nesse mercado: as duas primeiras são pesquisa e desenvolvimento, que compõem o conhecimento sobre o setor. A outra é capacidade para produzir a matéria-prima usada no etanol. Tem a infra-estrutura: estradas, portos etc. Por último, desenvolver mercados globais. A menos que haja investimento em todas essas áreas, o Brasil pode ter problemas.

EXAME - Por que países como a Índia não são grandes competidores nesse mercado?

Rothkopf - A Índia proíbe, por lei, o uso de produtos que podem ser transformados em comida para outra coisa que não seja comida. Isso porque eles tiveram problemas para alimentar uma população de mais de um bilhão de pessoas por muito tempo. Nos próximos anos, as leis devem mudar radicalmente no país. A Relliance, por exemplo, uma das maiores da Índia, é muito poderosa e está investindo nesse mercado. Eu acho que é sabido que a Índia, por causa das condições climáticas, tem muita capacidade para ir bem tanto no mercado de etanol, quanto no de biodisel. Existem vários projetos nesse sentido no país. Eu acho que a Índia será um grande competidor nesse mercado.

EXAME - A Índia vai usar cana-de-açúcar ou está investindo em pesquisas de etanol produzido da celulose?

Rothkopf - Todo mundo está investindo em celulose. É sabido que agora, mesmo com a capacidade de produção do Brasil, ainda é relativamente caro: 32 dólares pelo equivalente ao barril do petróleo. Se o preço do petróleo for manipulado para baixo, o setor fica vulnerável. E já vimos o filme de ascensão e queda do mercado brasileiro de etanol por causa dessa história do preço do petróleo. E eles não querem que isso aconteça novamente. A celulose poderia aumentar a eficiência na produção, para que o preço do equivalente do barril caia para 15 dólares, o que tornaria o etanol competitivo não importa o preço da gasolina. Isso é muito apelativo. A outra coisa é que a celulose oferece a possibilidade de usar matérias-primas que crescem de forma muito mais rápida e que não precisam de tanta água. Além da celulose, existem pesquisas com algas para produzir etanol. E isso não requer nada de água. Existem bilhões de dólares sendo investidos em pesquisa e desenvolvimento. E muitas partes do mundo precisam de um grau de eficiência muito maior simplesmente porque não têm o cenário agrônomo e climático do Brasil. Eles têm um grande incentivo para buscar formas alternativas para produzir etanol.

EXAME - Quem mais chama a atenção nessa corrida?

Rothkopf - A China , por exemplo, vai investir 187 bilhões de dólares em energia limpa. Isso é mais do que qualquer outro país do mundo. Grande parte desse montante será investido em carvão, porque eles têm muito carvão. Mas uma quantia significativa vai para outras áreas. E a China é um mercado enorme, que cresce rapidamente e que influencia a demanda. Em breve, eles vão começar a definir os padrões. A América Latina e o Brasil nunca estiveram tão bem posicionados para liderar uma revolução tecnológica global. É possível ver no Brasil o equivalente de Bangalore , na Índia, onde a indústria do etanol atrai investimento e crescimento. Mas complacência pode ser fatal. A inovação e o reconhecimento da competitividade global têm de estar no foco dos brasileiros. Se o país não treinar mais engenheiros para pesquisa e desenvolvimento, não vai conseguir inovar.

EXAME - É por isso que a parceria com os Estados Unidos é importante para o Brasil?

Rothkopf - Eu acho que a parceria é mais importante para outros países, como os da América Central e do Caribe. Eles podem se beneficiar da tecnologia usada pelos dois países líderes do mercado. Essa parceria também é importante por causa da questão da tarifa americana sobre álcool. O presidente Bush disse que vai lidar com isso até 2009, mas a realidade é que é o início de uma conversa para acabar com as tarifas sobre o etanol. O acordo selado entre Brasil e Estados Unidos, em março, mostrou que isso não é mais um problema periférico. Hoje é um problema de segurança nacional, ambiental, econômico e de políticas na área de energia. Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, no ano que vem, vão apoiar os biocombustíveis em suas plataformas.

EXAME - Os Estados Unidos vão conseguir atingir as metas estabelecidas em relação ao etanol?

Rothkopf - Vai ser difícil fazer isso com o milho. Os Estados Unidos só vão conseguir atingir a meta quando abrirem o mercado para o etanol. Os Estados Unidos não podem estar falando sério em relação ao biocombustível, se eles não acreditarem no livre comércio de biocombustiveis, como acontece com outros produtos. Assim como o Brasil não pode ser complacente, os Estados Unidos não podem deixar o interesse de alguns estados produtores de milho dirigir a política de energia. Porque isso será ruim para todos.

EXAME - Quando o etanol à base de celulose será produzido em escala industrial?

Rothkopf - Bilhões de dólares estão sendo investidos nesse momento nessas pesquisas. A BP acabou de prometer 500 milhões de dólares para a Universidade Berkley para um programa que usa organismos biológicos para produzir energia, que é um tipo de biocombustível. Existem várias tecnologias sendo exploradas. A verdade é que o futuro do etanol celulósico é brilhante. Mas ninguém sabe dizer ao certo quanto tempo vai demorar para isso acontecer. É comum ouvir que vai demorar dez anos. É um daqueles números que querem dizer que está próximo o suficiente para despertar interesse, e longe o bastante para que as pessoas não venham me perguntar se eu estava errado.

EXAME - Quem está na frente nesse processo de celulose?

Rothkopf - Há várias pessoas avançadas nessas pesquisas. Tem gente na Escandinávia fazendo trabalhos interessantes. Tem gente na Califórnia. As maiores universidades americanas estão nessa história. Há gente boa no Brasil fazendo também.


COORDENADORA DO GRUPO BIOENERGIA E MEIO AMBIENTE TEM ENCONTRO COM O PRESIDENTE LULA

No dia 12 de agosto de 2004 a coordenadora do Grupo Bioenergia e Meio Ambiente, Profª. Rosenira Serpa da Cruz, participou de uma reunião no Palácio do Planalto entre pesquisadores da área de biodiesel e o Presidente Lula. O objetivo da reunião foi informar ao Presidente todas as ações dos pesquisadores sobre a situação real do biodiesel no Brasil. Além do Presidente Lula estavam presentes os ministros Ciro Gomes, Dilma Rousseff, Guido Mantega, Roberto Rodrigues, Eduardo Campo e José Dirceu.
No evento foi discutido, dentre outros aspectos, que a produção de biodiesel no Brasil terá uma rota diversificada, apesar de ficar definido que a rota etílica utilizando-se como matéria-prima o óleo de mamona produzido no semi-árido nordestino será priorizada.
Na foto o Presidente Lula cumprimenta a Profª. Rosenira Serpa da Cruz pelos excelentes resultados de pesquisa desenvolvidos pela equipe do Grupo Bioenergia e Meio Ambiente.

Clique aqui para acessar o relatório completo deste encontro.



Presidente Lula com a coordenadora do Grupo Bioenergia e Meio Ambiente, Profª. Rosenira Serpa da Cruz.




 

BIODIESEL PRODUZIDO PELO GRUPO BIOENERGIA E MEIO AMBIENTE GERA ENERGIA DURANTE O AGRISHOW NORDESTE 2004.

Maior feira do agronegócio do Norte e Nordeste do Brasil, foi lançado em 2004, no município de Luis Eduardo Magalhães a Agrishow/Nordeste. O evento contou com a participação de mais de 50 mil pessoas de todas as regiões do país e também do exterior. A abertura da feira contou com a presença de diversas autoridades, como o Governador do Estado Paulo Souto e o Senador Antonio Carlos Magalhães.
O Grupo Bioenergia e Meio Ambiente participou do evento expondo no estande da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia as reações químicas para a produção de biodiesel. Também, com biodiesel fabricado na planta piloto situada na Universidade Estadual de Santa Cruz e um motor da empresa Maquigeral, foi gerada energia para o estande onde o Grupo Bioenergia apresentou os seus projetos, assim como o palanque onde as autoridades fizeram o uso da palavra. Todo o sistema de som da feira também foi abastecido com energia do gerador funcionando com biodiesel.

Na foto o Governador Paulo Souto cumprimenta os pesquisadores do Grupo Bioenergia e Meio Ambiente pelos resultados obtidos com as pesquisas sobre biodiesel.


Governado Paulo Souto cumprimenta o pesquisador Cézar Almeida do Grupo Bioenergia e Meio Ambiente




Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia visita o estande do Grupo Bioenergia e Meio Ambiente.




Autoridades, empresários e agricultores participam de apresentação sobre o processo de produção de biodiesel na Uesc.




Prefeito de Luis Eduardo Magalhães e representante da empresa Maquigeral junto ao gerador que funcionou abastecido com biodiesel produzido na UESC.




Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, Rafael Lucchesi, aciona o gerador de energia abastecido com biodiesel durante a Agrishow Nordeste.