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Entrevistas

A Expansão e Internacionalização da UESC

 

Prof. Antônio Joaquim Bastos da Silva, em 13/12/2010.

O professor Antônio Joaquim Bastos da Silva possui graduação em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas de Itabuna, Graduação em Administração pela Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna e Mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é Reitor da UESC pelo segundo mandato e presidente da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais. Recebeu pelo Consejo Iberoamericano em Honor a la Calidad Educativa, no Panamá, os títulos de Doutor Honoris Causa e Magister em Gestão Educativa em Iberoamerica.

 











 

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Núcleo WEB - Professor Joaquim, de um modo geral, como o senhor avalia a posição da Universidade Estadual de Santa Cruz no cenário do ensino superior da Bahia, no momento?

Antônio Joaquim Bastos da Silva - Eu gostaria de, inicialmente, desejar a toda comunidade acadêmica o meu abraço fraterno e, no momento que iniciamos essa entrevista, dizer que a Universidade Estadual de Santa Cruz, nos últimos anos, tem não só crescido consideravelmente em termos de valores absolutos, mas especialmente em termos qualitativos. A UESC, hoje, é uma universidade ranqueada pelo MEC, pela sua última avaliação, como a 10ª universidade estadual brasileira. Levando-se em consideração que existem três paulistas - a USP, a UNICAMP e a UNESP - nós somos a 7ª universidade brasileira na classificação do Ministério da Educação. E em nível de Bahia, estamos apenas atrás da UFBA (Universidade Federal da Bahia), o que nos dá a certeza de estarmos trabalhando dentro de um planejamento bem estabelecido e que está, de certa forma, conseguindo chegar a situações que nós imaginamos que até 2012, vão estar concretizadas.


NW - Professor, essa posição diante do MEC, o que favorece a Universidade?

AJBS – A Universidade, em função do programa de qualificação docente que foi adotado em 2004, e que teve o seu ápice em 2008, tem nos permitido, não só a ampliação do número de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, como um aumento considerável na captação de recursos. A UESC, hoje, é uma instituição que participa de eventos nacionais e internacionais, com uma grande visibilidade e, acima de tudo, um grande potencial para desenvolver as suas ações de ensino, pesquisa e extensão.


NW - Professor, nós observamos que um dos aspectos da atual política de expansão da Universidade se dá exatamente no plano internacional, através de parcerias e convênios com instituições estrangeiras. Quais são as diretrizes da sua administração, nesse sentido?

AJBS – Após a implantação do tratado de Bolonha, na Europa, as universidades européias perceberam a grande importância de se trabalhar dentro de uma estrutura de rede, onde haja compatibilidade dos seus currículos e, principalmente, dos conteúdos curriculares. Isso despertou no Brasil a necessidade de se estudar o porquê do mundo está se modificando dessa forma. As grandes universidades brasileiras, hoje, colocaram como um ponto de fundamental importância para o seu desenvolvimento e reconhecimento em nível internacional, exatamente as suas parcerias com outras instituições, obviamente muito mais antigas, desde quando as universidades brasileiras são bem jovens. Se levarmos em consideração que a USP tem 75 anos e hoje nós temos convênios com universidades de 600, 700, 800 e até 900 anos, nós só temos a ganhar com isso. Primeiro porque existe a possibilidade do intercâmbio de conteúdo de pesquisa, isso faz com que a pesquisa avance numa velocidade muito maior; existem também as possibilidades de intercâmbio entre nossos pesquisadores, que faz com que o conhecimento seja não só compartilhado, mas acima de tudo, posto em prática, conhecimentos de ambas as instituições; e, por último, permite a mobilidade não só de alunos da graduação, como também da pós-graduação, o que faz com que esses alunos passem a ter uma visão diferenciada do mundo atual e conseqüentemente melhore substancialmente a sua capacidade de trabalho. Então, internacionalizar hoje a universidade não é apenas uma meta da UESC, é uma necessidade de todas as universidades brasileiras.


NW - E o senhor destacaria que tipo de conquista a Universidade teve nos últimos anos, nessa questão da expansão internacional?

AJBS - Nós estamos, há seis anos, mantendo uma relação muito íntima com o CNRS de Lyon - Centro Nacional de Pesquisa, da França. Isso nos proporcionou não só a qualificação em nível de doutorado e pós-doutorado de alguns docentes, mas também a possibilidade de termos um convênio, onde, em um futuro bem próximo, teremos um Instituto de Análises Físico-Químicas sendo inaugurado na UESC. Isso vai permitir não só o intercâmbio de pesquisas de alto nível, como também a possibilidade de se ter equipamentos de alta qualidade sendo instalados na UESC, em função desse convênio. Por outro lado, nós já temos uma interação com a Universidade de La Rochelle, também na França, onde há um intercâmbio de cinco alunos, através do curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas aos Assuntos Internacionais (LEA), e, mais recentemente, mandamos 10 alunos de licenciaturas diversas para participar, na Universidade de Coimbra (Portugal), do edital que foi lançado pela CAPES, e isso vai permitir a esses alunos não só a dupla titulação, como também, ao retornarem, eles poderão ser colocados no mercado de trabalho com nível de conhecimento diferenciado. Além disso, outras ações existem com Cuba, com universidades mexicanas, o que tem feito a UESC desenvolver pesquisa em áreas que inicialmente não seriam possíveis. Além disso, outras universidades estão em discussão, como universidades espanholas, em especial a Universidade de Salamanca, e também possibilidades com universidades italianas de se ter convênios para permitir a mobilidade de estudantes e também de professores.


NW - O senhor falou há pouco sobre o convênio com a instituição francesa, o Centro Nacional de Pesquisa da França, para a implantação do IPAF. Professor, o que vai representar o funcionamento do IPAF aqui para a nossa cidade, para a região e também para o país?

AJBS - Esse Instituto, após ser inaugurado, vai nos permitir a possibilidade de desenvolvermos prestação de serviços, desde quando ele vai trabalhar com análises de produtos orgânicos e inorgânicos na área físico-química, e isso vai dar um ganho de qualidade, não só para a própria Universidade, como também ao estado da Bahia e ao Brasil. Desde quando, hoje, a comunidade européia e a comunidade norte-americana estão exigindo a certificação de produtos alimentares, principalmente, do seu ponto de origem. Além disso, outras análises vão ser desenvolvidas e esse centro terá realmente a função de prestador de serviços, que vai trazer para a Universidade não só recursos adicionais, mas principalmente a visibilidade que nós tanto necessitamos para que a UESC, de apenas 18 anos, a cada dia se consolide como instituição de ensino, pesquisa e extensão no cenário nacional.


NW - Professor, acaba de ser construído na Universidade um pavilhão específico para a área de pós-graduação. Que perspectivas a UESC tem nesse plano?

AJBS - Toda construção que tem sido feita na Universidade, na realidade, tem buscado suprir demandas reprimidas existentes. O nosso pavilhão de pós-graduação foi concebido há dois anos e meio. Naquela época, tínhamos seis cursos de mestrado. Hoje, a Universidade está com 13 cursos de mestrado, além de dois doutorados stricto sensu, cursos da própria Instituição. Além desses, nós temos o Minter e Dinter com outras universidades renomadas do país. Esse pavilhão, que é de aproximadamente 4.000 m², já não vai comportar toda nossa pós-graduação. Isso demonstra o quanto a Universidade está avançando na área de pós-graduação; a velocidade de aprovação dos nossos cursos na CAPES tem sido muito grande; a qualidade dos nossos grupos de pesquisa melhorou consideravelmente, desde quando para se ter um curso de pós-graduação stricto sensu aprovado, um dos indicadores que a CAPES coloca como sendo de prioridade é o número de publicações em revistas indexadas internacionais e a UESC hoje é a instituição de ensino superior na Bahia com melhor coeficiente de publicação por professor.


NW - Na área de graduação, quatro novos cursos estão sendo implantados na UESC a partir do próximo ano (2011), na área de engenharia. Como o senhor vê essa expansão na área de ciências exatas, e como isso traria um novo panorama para a Universidade na área de graduação?

AJBS - Nas discussões que temos participado, dentro dos diversos ministérios, em especial, de Ciência e Tecnologia, dentro da CAPES, da própria Petrobrás, o que nós percebemos é que o Brasil hoje poderia estar crescendo a uma taxa anual bem superior ao crescimento atual, o que não ocorre em função da não existência de recursos humanos qualificados. Isso demonstra, de uma maneira muito clara, o quanto precisamos ter profissionais de qualidade em áreas como as engenharias. A título de exemplificação, a Petrobrás vai precisar, nos próximos cinco anos, de aproximadamente 60.000 novos engenheiros; a EMBRAER hoje tem uma demanda de 300 engenheiros aeronautas e não consegue preencher essas vagas, em função de, no Brasil, só se formar apenas 30 profissionais por ano. Isso fez com que nós tivéssemos realmente a coragem de trabalhar, nos últimos dois anos, focando essa área do conhecimento. Isso vai fazer com que a Universidade atinja um equilíbrio de cursos entre os existentes na área de Humanas e na área de Tecnologia, e dá um salto, também, qualitativo na Instituição. Por outro lado, nos últimos seis anos, nós tivemos praticamente a duplicação dos nossos alunos, não só em função dos novos cursos, que além desses (de engenharia), outros seis cursos foram implantados nos últimos seis anos, e também os diversos cursos de pós-graduação que se iniciaram, fizeram com que a Universidade, hoje, tenha praticamente o dobro dos seus alunos. E acrescidos a esses, os alunos da educação à distância, do programa UAB, fazem com que a Universidade projete para 2012 ter aproximadamente 14.500 estudantes. Isso é uma meta realmente muito promissora para uma instituição que está localizada no interior do Estado, e que tem as suas dificuldades no momento que pretende contratar professores, no momento que pretende desenvolver suas ações, a distância, por vezes, é um fator que interfere. Mas temos a certeza que a UESC, pelo que oferece em termos de qualidade, de sustentação administrativa ao servidor, está caminhando de maneira consistente e só tende a se consolidar nos próximos anos.


NW - Com relação ainda à graduação, apesar de as engenharias estarem sendo implantadas, existe também alguma proposta de novo curso de graduação?

AJBS - A Universidade não é uma instituição estanque, ela não desenvolve ações momentâneas. A Universidade está sempre em ebulição e por isso, obviamente, novas demandas vão surgindo por parte da sociedade - principalmente em função da mudança que acontece hoje no mundo globalizado, e, com certeza, novos cursos deverão vir no futuro. Mas, como disse anteriormente, essa junção de cursos com estrutura física precisa ser planejada de forma bastante criteriosa e, principalmente, com eficiência, porque senão você fica na situação de implantar cursos e não ter como ministrá-los por falta de espaço físico, por falta de professores, por falta de servidores técnicos administrativos. Enfim, é uma ação que funciona de forma conjunta com as outras atividades que são desenvolvidas na Universidade.


NW - Outro crescimento observado na Universidade diz respeito exatamente ao ensino na modalidade à distância. Quais perspectivas nós temos nessa área?

AJBS - A UESC iniciou suas atividades, na realidade, a partir de 2007. Nós tivemos uma experiência com o Consórcio Setentrional, com o projeto que tinha sido aprovado pelo MEC, especificamente na área de Biologia. Mais recentemente, dentro da discussão feita em Salvador, no Instituto Anísio Teixeira, o Governo do Estado entendeu a necessidade, principalmente para atender a rede pública, estadual e municipal, na qualificação dos docentes dessas redes, de que a educação a distância deveria ser incentivada com mais vigor e, naquele momento, em 2008, a UESC enviou cinco cursos em diversas áreas para o MEC, que foram aprovados, e a partir daí começamos a trabalhar com o sistema de educação à distância. É uma maneira eficiente de dar aos profissionais que já se encontram na rede pública estadual e municipal de ensino, a oportunidade de se ajustarem, em especial, nas disciplinas que eles ministram dentro de sua rede. Na nossa visão é uma demanda que pelo menos, nos próximos 10 anos, não será coberta. Nós temos a possibilidade de abrir 1.970 vagas anualmente, sendo que este ano não fizemos uma nova entrada, mas em 2011 vamos fazer, porque é uma maneira muito complexa ministrar um curso de ensino superior à distância. Há uma diferença fundamental entre a estrutura federal de ensino superior e a estrutura estadual de ensino superior. As universidades federais conseguem não só contratar professores para trabalhar com a educação à distância, como montar toda uma estrutura de funcionamento para atendimento a esses cursos, enquanto que, nas universidades do Estado nós não temos essa possibilidade. Então, os cursos que foram implantados, eles estão sendo ministrados por professores já existentes no nosso quadro efetivo. E isso, de certa forma, sobrecarregou a atuação desses profissionais. Mas temos certeza de que o programa que o Governo Federal resolveu apoiar, através do Ministério da Educação, vai ter um sucesso muito grande, principalmente pelo fato de estar possibilitando a esses professores da rede municipal e da rede estadual se ajustarem e se adaptarem à nova realidade do ensino.


NW - Professor Joaquim, o senhor há pouco fez uma correlação entre a expansão da Universidade e a questão da capacidade física. Nós temos, nesse momento, obras sendo realizadas também para essa expansão, como o pavilhão que vai abrigar os cursos de Engenharia; a construção dos gabinetes. Em que fase se encontra essas obras?

AJBS - Nós temos em andamento a construção do pavilhão de aulas, a conclusão do prédio da pós-graduação, a conclusão do pavilhão de gabinetes dos pesquisadores - que vai abrigar 98 pesquisadores. Estamos também em fase de conclusão do IPAF, além de termos concluído a cobertura da quadra esportiva, como também os pavilhões de aula da Medicina Veterinária e da Educação Física. Além disso, devemos iniciar - se possível este ano, porque depende apenas da liberação dos recursos por parte do Ministério dos Esportes para a Universidade -, a construção de nossa piscina semi-olímpica. Temos certeza que 2011 será um ano em que muitas inaugurações vão acontecer, especialmente no primeiro semestre, isso fruto, obviamente, do trabalho de uma equipe que, como disse anteriormente, tem conseguido buscar recursos externos em volume realmente compatíveis às necessidades de expansão da Universidade.


NW - Professor, quais as preocupações da Universidade hoje com a região Sul da Bahia?

AJBS - Eu, sempre que discuto este assunto, coloco de forma muito clara que o papel da Universidade não é o de apenas qualificar recursos humanos. Nós sabemos que os nossos alunos, que anualmente concluem seus cursos, nem sempre ficam na região, e muitos deles buscam outros mercados. Poderíamos exemplificar o curso de Medicina, onde boa parte de nossos alunos retorna às suas origens, como também exemplificar o curso de Ciência da Computação, que em função da pouca existência de vagas para esse mercado aqui na região, boa parte dos nossos alunos vai trabalhar em outras cidades. Esse é um problema que nos preocupa também, a falta de oportunidades na região. Não é a Universidade que cria essas oportunidades. A Universidade pode preparar a mão de obra para atender a essas necessidades. Mas dentro do contexto global, levando-se em consideração as ações desenvolvidas pela Proex (Pró-reitoria de Extensão), pela Pesquisa e Pós-graduação, nós percebemos, acima de tudo, que temos feito a integração regional. Hoje a Universidade está envolvida com o Pólo de Informática; a Universidade tem um envolvimento com o CEPEDI; a Universidade tem envolvimento com aproximadamente 40 municípios, participando de comitês científicos, de câmaras e com isso nós temos o papel também de desenvolver uma massa crítica regional de alto nível. Isso, com certeza, a Universidade tem feito de maneira excepcional. Temos buscado, através dos cursos da área de Exatas, desenvolver toda a estrutura de ciência e tecnologia, desde quando são áreas estratégicas que precisam de investigação. A existência do NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), que se encontra ainda em fase embrionária, deve ter um papel também importante dentro do contexto do desenvolvimento dessas estratégias. Temos desenvolvido ações continuadas, em especial através das ações extensionistas, e principalmente hoje nós temos uma interação com a sociedade muito próxima. Nós participamos de uma quantidade imensa de programas sociais e, acima de tudo, a fixação dessa mão de obra existente dentro da Universidade faz com que a nossa região, que tem sido bastante afetada na alocação de recursos nos últimos anos, ainda tenha uma Instituição que gera renda, tanto para as cidades de Ilhéus e Itabuna, como para algumas outras cidades de nosso entorno, que faz com que as atividades econômicas da região continuem ainda com perspectiva de sobrevivência. Eu acho que isso tem sido um ponto preponderante. Só pra que fechemos o conteúdo, recentemente nós fizemos um projeto e apresentamos à Comunidade Européia para a captação de recursos na área de saneamento básico. É um projeto que foi aprovado na primeira etapa e no final de março ele passa pela etapa de aprovação definitiva. Caso tenhamos êxito nesse item, vamos conseguir captar em torno de 1.000.000 de euros para a construção de toda a rede de saneamento básico que falta ao Salobrinho, obviamente onde se inclui a UESC, e isso demonstra a preocupação da própria instituição com a preservação ambiental tão discutida e badalada no mundo atual. Isso fica claro para a UESC, o seu papel de preservação e conservação de todos os recursos naturais existentes aqui na região. Por vezes, recebemos ou ouvimos comentários de que o Rio Cachoeira está em fase final de vida, mas que a UESC não desenvolve ações paliativas ou de contenção dessa degradação do Rio Cachoeira. Para nós fica muito claro que não seria o papel da Universidade trabalhar nessa área, principalmente porque são recursos de difícil acesso. Mas no momento que o Poder Público tiver a disponibilidade desses recursos, com certeza, o nosso corpo técnico de professores vai estar presente e participando dessas ações. Isso ocorre não só com relação ao exemplo citado, mas com relação a vários outros exemplos que fazem da preservação ambiental, da preservação da flora e da fauna, principalmente da Mata Atlântica, onde nós estamos localizados, seja desenvolvida de forma efetiva na Universidade..


NW - Professor, nós estamos no final do ano de 2010, quando as atividades acadêmicas também vão se encerrando. A gente queria, além de agradecer a oportunidade, aproveitar para deixar aqui um espaço para sua mensagem a toda comunidade acadêmica regional.

AJBS - Para um ano difícil como foi o de 2010, onde nós tivemos a perda de alguns colegas, e que até hoje eles continuam vivos na nossa lembrança, eu poderia dizer à comunidade acadêmica que a UESC tem trabalhado bastante, isso é a tônica de toda a Instituição. Hoje, nós temos aproximadamente 50 colegiados; isso demonstra a expansão da Universidade em termos de números de cursos. Nós temos obtido um crescimento físico acima da média das instituições baianas, na área de Ensino Superior. Com certeza, se este ano não fica sendo para nós um ano de felicidade plena, em função do que foi dito, temos a certeza de que atingimos quase que integralmente as metas pré-estabelecidas no início do ano. Aproveitar a oportunidade para desejar a toda comunidade acadêmica, bem como, a toda região cacaueira, um abraço cheio de esperança, afirmando que, em 2011, a Universidade vai continuar dentro do seu processo de crescimento e consolidação, desde quando a UESC tem um papel importante para o desenvolvimento da região. E essa clareza, hoje, ela é permanente para toda a equipe de trabalho que administra a instituição, que é, como disse, bastante jovem, mas que tem se destacado não só em nível de cenário nacional como também em nível de cenário internacional. Muito Obrigado.
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