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Associação Brasileira de Editoras Universitárias

13/07/2015 atualizada em 13/07/2015 09:51

    Editus – Editora da UESC – amplia a sua participação nos debates e ações em torno da cadeia produtiva do livro e das políticas públicas voltadas para o livro e a leitura. Na XXVIII Reunião Anual da ABEU (Associação Brasileira de Editoras Universitárias), em Santa Maria (RS), a diretora da Editus, Prof.ª Rita Virginia Argollo, foi eleita diretora da Região Nordeste da ABEU.

    A professora passa a compor a Diretoria Executiva da instituição para o biênio 2015-2017, ao lado de representantes de outras universidades reconhecidas no país. A ABEU congrega mais de cem editoras universitárias e tem como missão colaborar para o desenvolvimento da cultura editorial universitária, de modo corporativo e ético, fornecendo soluções, produtos e serviços adequados às necessidades dos associados, das instituições parceiras e dos leitores. Entre as primeiras ações da nova diretoria regional está a realização, no próximo mês de agosto, do Encontro ABEU Nordeste, que será sediado pela Universidade Estadual de Santa Cruz. 

    Em recente entrevista à entidade, a professora destacou os principais pontos da sua gestão e a importância do papel das editoras universitárias no cenário editorial.

Abeu - O Nordeste concentra o maior  número de estados da Federação, mas, geralmente, há a tendência de generalizar a "cultura nordestina", como se Bahia, Sergipe, Maranhão ou Paraíba fossem essencialmente iguais. Qual que você acha que é o papel das editoras universitárias dessa região para mostrar as idiossincrasias de cada estado?
Prof. ª Rita - Cada editora universitária tem a possibilidade de, por meio de suas publicações e ações, levar ao conhecimento do público as singularidades e especificidades culturais, sociais, ambientais, políticas e econômicas da região onde está inserida - isto no que concerne às linhas editoriais que contemplam a pesquisa na sua instituição de ensino, como também à produção literária regional, seja no âmbito universitário ou não. Temos a possibilidade de fortalecer escritores regionais já estabelecidos e ainda de projetar talentos que teriam dificuldade de acesso ao mercado comercial. Nisso, temos certeza, cada uma das editoras nordestinas associadas à ABEU tem cumprido bem o seu papel. Não só com publicações de referência, mas com o envolvimento em projetos voltados para a difusão do conhecimento.   

Abeu - O que é necessário ser feito para que essa produção regional chegue a outras partes do país? Você acredita que as feiras, as bienais ainda são o melhor caminho, além, claro, do Programa Universitário para Distribuição de Livro (PIDL)?

 Prof. ª Rita - Diante das limitações de comercialização enfrentadas pelas editoras universitárias, considero o PIDL – Programa Interuniversitário para Distribuição de Livro – um bom caminho. No entanto, reconhecemos que este é um processo que ainda requer algumas adequações e que a ABEU tem buscado discutir para aperfeiçoar. Por entender que a cadeia produtiva do livro não se encerra com a impressão, entendo publicar como buscar maneiras de fazer com que a obra chegue às mãos do leitor. Isso inclui ações de formação de novos leitores, incentivo à leitura e também a participação e a promoção de eventos. Deste modo, estar presente em feiras e bienais é fundamental para editoras, principalmente as universitárias. Não só pela possibilidade de venda direta – que temos comprovado esse fator – como também pela aproximação com o público, divulgação do seu catálogo, das suas potencialidades. Nem sempre esta atitude está associada à venda direta, mas certamente trará resultados positivos a médio e longo prazo. Ainda acrescento a participação e promoção de eventos desta natureza na própria cidade/região em que a editora está inserida – na sua universidade, em escolas, praças públicas, centros culturais, espaços onde possa encontrar leitores em potencial. Essa aproximação traz reconhecimento, pertencimento e sempre nos traz retorno positivo de vendas sem grande investimento financeiro.      

Abeu - Em sua opinião, qual a maior contribuição que as editoras universitárias do Nordeste podem dar para a ABEU e para a produção acadêmica e científica do país?
 
Prof. ª Rita - A contribuição à ABEU, considero um apoio mútuo. Ao mesmo tempo em que as editoras fortalecem a instituição, agregando forças, ideias, participação política, somando em projetos e atividades compartilhadas, cada uma delas adquire a possibilidade de se projetar no mercado nacional e internacional, de encontrar soluções para problemas comuns, parcerias para produções editoriais e maior respaldo tanto nas suas universidades ou institutos de pesquisa como na comunidade regional para discutir e buscar implementar políticas e ações em torno do livro e da leitura.




            


 
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