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"A Educação Infantil em debate"

08/04/2016 - Assinado pela ASCOM

O lançamento do livro “A educação infantil em debate” será no dia 19, no Centro de Entretenimento Universitário (Ceu), da Universidade Estadual de Santa Cruz, às 16h30min. Organizado pelas professoras Emília Peixoto Vieira, Cândida Maria Santos Daltro Alves e Luciana Sedano, todas do Departamento de Ciências da Educação, da UESC, a publicação é da Editora CRV.

O livro é o resultado do esforço conjunto de profissionais e pesquisadores, da área do conhecimento da educação, que atuam em grupos de pesquisa de diferentes universidades. Os autores convidados apresentam importantes contribuições para o debate da melhoria da qualidade da Educação Infantil, e contribuem com essa obra ao manifestarem a parceria e a cumplicidade na elaboração dos seus artigos.

Foi idealizado para reunir investigações e reflexões atuais de alguns pesquisadores imersos na temática da educação infantil. Trata-se de um livro com temas variados, mas com preocupações que convergem para a busca de uma educação infantil de qualidade. Indica ao leitor uma fundamentação teórica e legal da educação infantil, bem como, problematiza as condições atuais dessa etapa da educação e, propõe contribuições para possibilidades de avanços para essa etapa educacional, em um contexto de mudanças.

A Educação Infantil em debate

O primeiro capítulo A importância dos Conselhos Municipais na garantia dos direitos das crianças à educação infantil, de autoria de Emilia Peixoto Vieira, analisa a importância dos conselhos e conselheiros municipais de educação na garantia dos direitos das crianças à educação infantil. Destaca a importância desse órgão com funções de mobilização, fiscalização, assessoria e normatização. No capítulo O financiamento da educação e a educação infantil,  Joedson Brito dos Santos uma reflexão sobre o financiamento da educação e o lugar da educação infantil na política pública de financiamento. Resgata numa perspectiva histórica-política como foi o delineamento dos recursos para essa etapa da educação básica. Discute os fundos, Fundef e Fundeb, para a educação infantil, e apresenta aspectos característicos, estruturais e conjunturais do financiamento, bem como seu reflexo no atendimento da educação de crianças de zero (0) a seis (6) anos de idade.

No capítulo O espaço como formador na educação infantil, a autora Luciana Sedano analisa a importância do espaço físico como formador na educação infantil. O espaço é definido e defendido pela autora, como um elemento pedagógico impactante na formação e desenvolvimento infantis.  Ao estudar o texto A importância do brincar livre para a educação infantil: uma pesquisa bibliográfica, de Laiana Porto do Nascimento e Cândida Maria Santos Daltro Alves, o leitor se deparará com um estudo bibliográfico que objetivou encontrar argumentos teóricos para a valorização e inclusão da brincadeira espontânea no currículo das instituições de educação infantil.

No capítulo Como entender o educar e cuidar como dimensões indissociáveis na educação infantil, de Zilma de Moraes Ramos de Oliveira, temos uma importante reflexão sobre a necessidade de se construir uma identidade cultural própria para a educação infantil com um modelo pedagógico. A autora resgata os principais pontos discutidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil (DCNEI – 2009), explicitando-os de tal forma que o leitor possa perceber esses fundamentos e princípios traduzidos para o seu cotidiano educativo. Ao ler O que dizem crianças da educação infantil sobre suas escolas, de Maria Aparecida D’Ávila Cassimiro, o leitor perceberá que a preocupação da autora é dar voz às crianças, para que expressem suas necessidades e interesses. Com este propósito a autora foi ouvir crianças da Educação Infantil sobre os espaços físicos que compõem o ambiente educativo que elas frequentam.

No capítulo A construção da identidade profissional para atuar na Educação Infantil, as autoras Cândida Maria Santos Daltro Alves e Alanna Santos Oliveira trazem um debate importante sobre a cisão ainda presente entre o cuidar e o educar que interfere na constituição da identidade profissional para o trabalho na educação infantil. No capítulo Gênero, Sexualidade e Práticas Pedagógicas na Educação Infantil: um diálogo com a experiência dos Centros de Educação de Vitória/ES, os/autores/as João Paulo Scardua França, Wellington Machado Lucena e Elda Alvarenga trazem uma discussão de gênero e sexualidade e os possíveis desdobramentos na formação de meninas e meninas no âmbito educacional. Os/as autores/as em suas análises nos chamam à atenção para as práticas evidenciadas nos cotidianos das instituições infantis relacionadas com o gênero e a sexualidade.

O capítulo Cuidar e Educar na Educação infantil: princípios e reflexões, de Ordália Alves Almeida e Ana Paula Melim, traz considerações importantes para o desenvolvimento prático do cuidar e educar na Educação Infantil. As autoras propõem uma reflexão sobre a garantia de condições para as crianças expressarem suas vivências culturais e a criação de oportunidades para que, no coletivo das crianças, nas relações com os adultos, elas possam construir novos processos culturais. No capítulo Infraestrutura Escolar na educação infantil: algumas reflexões, as autoras Emilia Peixoto Vieira, Carla dos Reis Santos e Louise Lamony Gomes Ramos apresentam algumas discussões sobre a infraestrutura para atender as crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos de idade. Estimulam os leitores a conhecerem algumas realidades que nossas crianças estão submetidas ao mesmo tempo em que objetivam o despertar para o envolvimento da comunidade em geral usuária dessas instituições a participarem efetivamente na elaboração, construção e reformas das creches e pré-escolas.

Por fim, sob o título A extensão para fortalecimento e articulação da Educação Infantil no sul da Bahia, as autoras Emilia Peixoto Vieira, Ana Maria Alvarenga, Cândida Maria Santos Daltro Alves, Luciana Sedano e Rachel de Oliveira apresentam o desenvolvimento das atividades de um projeto de extensão, Fortalecimento e Articulação da Educação Infantil, vinculado ao Departamento de Ciências da Educação, da UESC. Com este capítulo encerra-se este livro, mas o debate e as reflexões sobre diferentes olhares da educação infantil continuam. O conhecimento aqui disponibilizado é instigante e necessário para o amadurecimento das reflexões sobre a formação das crianças de zero a seis anos incompletos, com propostas intencionalmente planejadas para a Educação Infantil.




            


 
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