Acesse o webmail

Notícias

Tamanho da letra: A- A+

Publicação descreve o status de conservação de mamíferos na Bahia

23/08/2017 - Assinado pela ASCOM

Pesquisadora do Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (LEAC) da UESC, Dra. Camila Righetto Cassano, lidera publicação intitulada “Primeira Avaliação do Status de Conservação dos Mamíferos do Estado da Bahia, Brasil”. O artigo descreve o processo de construção da lista de mamíferos ameaçados de extinção no estado, realizado entre 2013 e 2014, e analisa os principais resultados obtidos.

“Este processo representa um grande esforço conjunto da comunidade científica para avaliar o status de conservação das espécies de mamíferos do nosso estado, a partir da melhor informação disponível na época da avaliação e seguindo critérios estabelecidos pela IUCN, órgão internacional responsável pela construção das listas vermelhas no mundo. Coincidentemente, o artigo foi publicado poucos dias antes da publicação da lista vermelha oficial pelo Estado”, aponta a profa. Camila. 

O artigo, publicado na revista científica Oecologia Australis, descreve que uma espécie (o peixe-boi) é considerada regionalmente extinta, 41 estão incluídas em categorias de ameaça (“Criticamente em Perigo”, “Em Perigo” ou “Vulnerável”) e outras quatro são consideradas “Quase Ameaçadas”, ou seja, correm o risco de entrar em alguma categoria de ameaça caso as pressões sobre suas populações não forem cessadas. Menos da metade das espécies ameaçadas ou quase ameaçadas tem registro dentro de Unidades de Conservação (UC) de proteção integral no estado.

A Mata Atlântica é o bioma mais estudado e com mais espécies ameaçadas, um resultado da grande conversão das florestas em outros usos da terra. Porém, é o bioma que concentra o maior número de UC. Já a Caatinga, Cerrado e o bioma Marinho carecem de UC para representar a fauna de mamíferos característica.

Outro importante resultado é a indicação de 51 espécies classificadas como “Dados Insuficientes”, espécies para as quais a ausência de conhecimento impede que a avaliação seja realizada. Esta lacuna de conhecimento sugere pouco planejamento e aplicação de recursos para descrição da biodiversidade no estado.

Por outro lado, pode ser entendida como um grande desafio para as instituições que, como a UESC, realizam pesquisa básica nas áreas de biologia, ecologia e conservação. Os esforços para avaliação do status de conservação dos mamíferos na Bahia foi realizado com financiamento da Secretaria de Meio Ambiente, em projeto coordenado pelo Instituto Dríades e UESC. Além da coordenadora do processo, outros quatro professores da UESC e três alunos de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação de Biodiversidade participaram da avaliação e são co-autores da publicação.

 

Publicação descreve o status de conservação de mamíferos na Bahia

 

Pesquisadora do Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (LEAC) da UESC, Dra. Camila Righetto Cassano, lidera publicação intitulada “Primeira Avaliação do Status de Conservação dos Mamíferos do Estado da Bahia, Brasil”. O artigo descreve o processo de construção da lista de mamíferos ameaçados de extinção no estado, realizado entre 2013 e 2014, e analisa os principais resultados obtidos.

“Este processo representa um grande esforço conjunto da comunidade científica para avaliar o status de conservação das espécies de mamíferos do nosso estado, a partir da melhor informação disponível na época da avaliação e seguindo critérios estabelecidos pela IUCN, órgão internacional responsável pela construção das listas vermelhas no mundo. Coincidentemente, o artigo foi publicado poucos dias antes da publicação da lista vermelha oficial pelo Estado”, aponta a profa. Camila. 

O artigo, publicado na revista científica Oecologia Australis, descreve que uma espécie (o peixe-boi) é considerada regionalmente extinta, 41 estão incluídas em categorias de ameaça (“Criticamente em Perigo”, “Em Perigo” ou “Vulnerável”) e outras quatro são consideradas “Quase Ameaçadas”, ou seja, correm o risco de entrar em alguma categoria de ameaça caso as pressões sobre suas populações não forem cessadas. Menos da metade das espécies ameaçadas ou quase ameaçadas tem registro dentro de Unidades de Conservação (UC) de proteção integral no estado.

A Mata Atlântica é o bioma mais estudado e com mais espécies ameaçadas, um resultado da grande conversão das florestas em outros usos da terra. Porém, é o bioma que concentra o maior número de UC. Já a Caatinga, Cerrado e o bioma Marinho carecem de UC para representar a fauna de mamíferos característica.

Outro importante resultado é a indicação de 51 espécies classificadas como “Dados Insuficientes”, espécies para as quais a ausência de conhecimento impede que a avaliação seja realizada. Esta lacuna de conhecimento sugere pouco planejamento e aplicação de recursos para descrição da biodiversidade no estado.

Por outro lado, pode ser entendida como um grande desafio para as instituições que, como a UESC, realizam pesquisa básica nas áreas de biologia, ecologia e conservação. Os esforços para avaliação do status de conservação dos mamíferos na Bahia foi realizado com financiamento da Secretaria de Meio Ambiente, em projeto coordenado pelo Instituto Dríades e UESC. Além da coordenadora do processo, outros quatro professores da UESC e três alunos de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação de Biodiversidade participaram da avaliação e são co-autores da publicação.




            


 
Nenhuma notícia para este mês.
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado, km 16, Bairro Salobrinho.
CEP 45662-900. Ilhéus-Bahia
Núcleo Web