Acesse o webmail

Notícias

Tamanho da letra: A- A+

Uesc Sediou o I Fórum de Eco-Nomia da Mata Atlântica

11/10/2017 atualizada em 11/10/2017 11:53

O I Fórum de Eco-Nomia da Mata Atlântica trouxe importantes discussões acerca dos caminhos e competências que temos à disposição para alcançar uma economia baseada em atividades sustentáveis, em que seja possível desenvolver a região em termos econômicos e sociais.

Realizado nesta última terça-feira (03/10) o Fórum contou com a participação de nomes consagrados e atuantes no desenvolvimento de ações que buscam explorar as vastas possibilidades de desenvolvimento econômico conciliado diretamente com a preservação da riqueza natural, como Bruno Mariani (Projeto Simbiosis), Warwick Manfrinato (MMA), Luciano Verdade (Fapesp) e Eduardo Athayde (WWI), compartilhando experiências que poderemos seguir no sul e extremo sul da Bahia. 

Também envolveu representantes de setores empresariais cujas parcerias são essenciais para que este esforço qualificado tenha êxito, com destaque para Wilson Andrade (Abaf) e Guilherme Moura (Faeb). 

Segundo Gesil Amarante, presidente do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia “o Fórum foi uma oportunidade para que nós estivéssemos juntos aqui na UESC, alguns representantes de iniciativas mais globais que visam à descrição acurada da biodiversidade no Brasil, de forma a viabilizar políticas que tenham a ver com uma economia mais sustentável, mas que ainda seja uma economia que responda as necessidades mais imediatas do povo brasileiro”.  

Os pesquisadores Deborah Faria, Rui Rocha e Daniel Piotto, os primeiros da UESC e o último da UFSB, apresentaram suas ações de pesquisa e seus mais recentes resultados, que uma vez aprofundados poderão responder a questões-chave para a construção deste novo modelo de desenvolvimento.

Adentrando-se às questões socioambientais, números expressivos chocam o quanto o meio ambiente está sendo cada vez mais agredido. Segundo um estudo da Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 2015-2016 foi apontado um desmatamento de 29.075 hectares (ha) ou 290 km² nos 17 Estados do bioma Mata Atlântica – representado um aumento de 57%, em relação ao período anterior (2014-2015). Se continuarmos nessa progressão, chegará o dia em que não haverá mais Mata Atlântica a ser desmatada, e com isso, a própria economia derivada da agricultura e pecuária, tão presentes na região, perderão seu espaço e sua possibilidade de ser viabilizada. 

Nesses moldes, e lembrando a inédita situação de restrição hídrica pela qual a região passou recentemente, percebe-se que não há possibilidade de desenvolvimento em longo prazo se não houver planejamento de conservação ao meio ambiente. Conscientizar para conciliar essas duas esferas é o único caminho para alcançar o tão sonhado desenvolvimento econômico que a nossa sociedade tanto precisa. 

Referências: https://www.sosma.org.br/projeto/atlas-da-mata-atlantica/dados-mais-recentes/
Assinado por Camille Carradore – Assessoria de Comunicação NIT/Uesc




            


 
Nenhuma notícia para este mês.
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado, km 16, Bairro Salobrinho.
CEP 45662-900. Ilhéus-Bahia
Núcleo Web