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Nilton Lavigne saiu da vida para adentrar a história da educação

04/07/2019 - Assinado pela ASCOM

A Reitoria da UESC, na pessoa do reitor Evandro  Sena Freire, manifestou pesar pelo  falecimento, na cidade de Itabuna, onde foi sepultado,  do professor aposentado  Nilton Carlos Borges Lavigne. Graduado em Filosofia, Psicologia e Sociologia  pela então Faculdade de Filosofia de Itabuna (FAFI) e especialização  pela UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro.  Sua atuação docente foi além da sala de aula, quer como diretor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH) da UESC ou como coordenador do curso de Filosofia. Foi um dos idealizadores e coordenador do projeto O teatro para o estudante, desativado após sua aposentadoria.

Como educador foi um profissional comprometido com a educação, particularmente na cidade de Itabuna, lecionando em instituições de ensino médio como o Colégio Nossa  Senhora Goretti, Gato de Botas, onde lecionou Artes, Instituto Municipal de Educação Aziz Maron (Imeam), entre outros. Natural da cidade de Itajuípe, radicou-se  desde cedo em Itabuna, onde construiu toda a sua trajetória profissional, não só como educador, mas também  como artista plástico, poeta, além  de  vocacionado para o teatro e a música. Como artista plástico realizou várias  mostras individuais. À sua sensibilidade para as artes somava-se uma personalidade sensível e afável.

No início de outubro de 1999, já aposentado, realizou aquela que foi uma das suas mais significativas mostras, no Centro de Cultura Adonias Filho, em Itabuna, prestigiada por professores, amigos, ex-alunos e admiradores da sua arte. A mostra denominada Azul, reuniu os mais recentes trabalhos produzidos por ele naquela época, na qual predominava a cor azul e sedimentava  a presença  dos quatro elementos da natureza – fogo,Terra, água e ar – recorrentes nas suas telas. Como poeta teve as suas poesias publicadas na antologia Novos Poetas da Região Cacaueira.

Nas telas da sua mostra Azul chamava a atenção a presença constante de figuras humanas aladas. “Talvez refletindo a minha esperança de que o homem melhore e levante voo’ disse ele em resposta a uma pergunta do Jornal UESC. Na opinião da professora Helena dos Anjos, então presente no evento, Nilton Lavigne “com inteligência, sensibilidade e afetividade emociona-se e toca nossa emoção em gestos, palavras, tintas e cores. O belo é o seu talento. A verdade e o humanismo  sua vocação e Deus o seu destino”. No  dia 27 de junho, aos 74 anos de idade,  Nilton tomou por empréstimo as asas das suas criaturas aladas e alçou voo rumo ao Infinito.




            


 
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