VII SEPEXLE – Seminário de Pesquisa e Extensão em Letras

Minicursos

Horário: 13 e 14 de maio, 14h – 17h

Para realizar sua inscrição preencha o formulário: http://goo.gl/forms/4StSRhGuf6

Cada participante pode se inscrever em apenas um minicurso.

Prazo final para inscrições: 08/05/2015

Número de vagas por minicurso: 50

Minicurso 1:

ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS PARA FINS ESPECÍFICOS (LINFE)
Prof. Jorge Onodera

O ensino-aprendizagem de Línguas para Fins Específicos, também conhecida com ESP, continua em crescente expansão, os jogos olímpicos, por exemplo, que será sediado na cidade do Rio de Janeiro em 2016, exigirá uma preparação específica com relação ao uso de uma língua estrangeira para os profissionais que atuarão durante os jogos, porém, o inglês continua sendo a língua oficial em eventos esportivos de grande porte. As áreas de hotelaria, negócios, comércio, turismo, aviação e medicina são algumas possibilidades de atuação para o professor de LinFE. Este minicurso tem como objetivo fornecer os conceitos básicos da área de LinFE, discutir o ensino-aprendizagem para esta área e apresentar as principais abordagens de ensino utilizadas em cursos denominados para fins específicos. O referencial teórico utilizado para este trabalho baseia-se em Hutchinson e Waters (1987), Robinson (1991) e Duddley Evans e St. Johns (1998). Os assuntos abordados no minicurso serão: a definição de necessidades; análise de necessidades; abordagens de ensino; avaliação, adaptação e elaboração de materiais didáticos; esboço de um syllabus e finalizo apresentando o ciclo do ensino-aprendizagem em LinFE.
Palavras-chave: LinFE; análise de necessidades; ESP; abordagem de ensino

Minicurso 2:

ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DIALOGANDO COM A SUSTENTABILIDADE
Profa. Laura de Almeida

O minicurso visa desenvolver o espírito pesquisador, incentivar a postura ativa do professor e alunos além de relacionar o ensino com a questão da sustentabilidade. Fundamentamos, dentre outros autores, em Reigota (1994) que vê a educação ambiental como perspectiva educativa por estar presente em todas as disciplinas; Dias (1998) diferencia ecologia de educação ambiental e sugere atividades para a sua prática; Chaves (2011) e sua experiência sobre a problemática ambiental em uma escola pública. Nosso objetivo é trabalhar a competência leitora e escritora; promover estudos e debates sobre a problemática ambiental e produzir material didático que trate da temática do desenvolvimento sustentável em língua inglesa. Para tanto, abordaremos as seguintes temáticas na parte teórica do curso: Ensino de língua e sua função social; Introdução ao estudo da Educação Ambiental no ensino; PCNs e os temas transversais (meio ambiente); Relação do estudo do meio ambiente com ensino de LE. Na parte prática buscamos fazer um levantamento das ações possíveis para o estudo da temática sustentabilidade em gêneros textuais diferenciados; analisar outros recursos em língua inglesa como jogos, filmes, música, charges, história em quadrinhos que tratem sobre a temática do desenvolvimento sustentável.
Palavras-chave: Temas Transversais, Educação Ambiental, Sustentabilidade, Habilidades Linguísticas

Minicurso 3:

A FONÉTICA DE LÍNGUA ESPANHOLA: TEORIA E PRÁTICA
Prof. Juan Facundo Sarmiento

Por conta da proximidade de ambas línguas, é frequente que alguns estudantes assumam um determinado nível de interlíngua que consideram suficiente para se comunicar e não realizam esforços para progredir (ANDRADE NETA, 2000). Neste sentido, o desenvolvimento correto da produção oral é de vital importância para o avanço no domínio da língua. O objetivo deste minicurso é fazer uma revisão teórico-prática dos fonemas que mais causam dificuldades para os lusofalantes durante o aprendizado de espanhol como língua estrangeira visando a superação de dificuldades. De acordo com Pinilla Gómez (2004), devido a que o falante não apenas se comunica oralmente de forma isolada senão que também interage ouvindo e voltando a falar a integração de habilidades se torna uma constante metodológica dentro do ensino de línguas. Seguindo essa proposta, as atividades visarão reproduzir situações de comunicação e o estudo didático-pedagógico das mesmas.

Minicurso 4:

A MÚSICA COMO RECURSO DIDÁTICO NA AULA DE ESPANHOL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA
Profa. Raquel Ortega

Este minicurso tem como objetivo refletir sobre o uso da música como recurso didático nas aulas de língua espanhola. A música é um elemento amplamente utilizado para o ensino de língua estrangeira, no entanto, se não tiver um objetivo específico, perde funcionalidade. Ao utilizá-la, é necessário que o docente reflita sobre aspectos como o nível dos alunos, o grau de dificuldade dos conteúdos a trabalhar e a competência a desenvolver. Consideramos que a música é um produto cultural (ROBINSON, 1988) e, portanto, fundamental, uma vez que reconhecemos a língua como um mecanismo de comunicação cultural. Ela também exerce grande poder de motivação para a aprendizagem de idiomas (BERGILLOS, 2004), além de favorecer o desenvolvimento de estratégias de memorização e aprendizagem de expressões idiomáticas (MURPHEY, 1990). Graças a seus recursos estéticos (texto e melodia), é possível utilizá-la para o desenvolvimento de diferentes habilidades. A partir destas considerações, propomos, neste minicurso, uma abordagem prática da questão. Realizaremos atividades com música que trabalhem inferência, tradução, competência cultural, desenvolvimento da pronúncia, compreensão auditiva e leitora em língua espanhola, para promover, a partir da prática, a reflexão teórica necessária para a utilização deste recurso.
Palavras-chave: Música – Língua Espanhola – Motivação – Competência comunicativa – Cultura

Minicurso 5:

ANÁLISE DE DISCURSO E ENTREMEIOS: A CIDADE COMO ESPAÇO DE SIGNIFICAÇÃO
Prof. Maurício Beck

A proposta do minicurso tem como base teórica a Análise do Discurso, – formulada pelo filósofo francês Michel Pêcheux na segunda metade do século XX– e tem como objetivo maior dar mostras da forma como sentido e sujeito se constituem por meio da linguagem inscrita na história. Mais especificamente, buscarei discorrer sobre os modos como determinado espaço urbano é significado pelos/para os sujeitos que o habitam, que ali trabalham, que por ele transitam e que nele estabelecem laços amorosos, de amizade, etc. Com efeito, estes mesmos sujeitos são significados enquanto habitantes de dado espaço comum, espaço prenhe memórias compartilhadas. E, neste processo, o significam em narrativas desorganizadas em seu cotidiano ou em determinados discursos regulados, que buscam organizar sua memória através de ritos de comemoração e rememoração, por exemplo. Para ilustrar a abordagem teórica e analítica em questão, apresentarei gestos de análise de práticas discursivas de/entre os sujeitos em condições históricas de produção específicas (aquelas da Região Cacaueira do sul da Bahia). Por conseguinte, abordarei os discursos e as narrativas sobre Ilhéus e seus habitantes – a gama de sentidos.

Minicurso 6:

LEITURA E LETRAMENTO NA PEDAGOGIA FREIRIANA
Profa. Arlete Vieira da Silva

O minicurso propõe, inicialmente, o reconhecimento da pessoa do educador Paulo Freire e a identificação dos conceitos de leitura e de letramento na perspectiva de sua pedagogia situada para a docência na educação básica. A partir destas categorias serão construídas e revisitadas estratégias pedagógicas para o trabalho em sala de aula ressignificando tanto o conceito de leitura e de letramento com o viés dos saberes necessários à prática educativa e da conscientização, do diálogo, da autonomia e da educação libertadora. Nas possibilidades da base epistemológica freiriana que concebe a prática docente a partir da tríade da 'ação-reflexão-ação' e da concepção de alfabetização tendo a 'leitura de mundo precedendo a leitura da palavra' será oportunizado a reflexão dos sentidos da docência na escola de educação básica com o uso de gêneros textuais e, ainda de uma prática voltada para a formação de leitores.
Palavras-chave: Paulo Freire – leitura – letramento – pedagogia freiriana

Minicurso 7:

LIBRAS: A LÍNGUA EM SUAS MÃOS
Profa. Ione Barbosa de Oliveira Silva

Estamos em um momento em que ouvimos falar muito em inclusão e acessibilidade da pessoa surda, e isto está estritamente relacionado com a forma de comunicação que os surdos utilizam, ou seja, a língua de sinais. A Língua Brasileira de Sinais-Libras, como é chamada, já foi reconhecida como meio legal de expressão e comunicação dos surdos brasileiros pela Lei 10.436/02 e estudos já comprovaram que é uma língua natural, assim como as línguas orais, no entanto, a maioria da população brasileira desconhece essa língua e tampouco reconhecem sua importância para a inclusão e acessibilidade das pessoas com surdez, pois é por meio da Libras que os surdos têm acesso aos diversos conhecimentos e é primordial para sua vida em sociedade. Nesse sentido, a presente oficina tem como objetivo apresentar noções básicas da Libras para que se estreitem as relações entre surdos e ouvintes. Assim, apresentaremos conteúdos básicos que ajudarão ao aluno a compreender o que é Libras e a se comunicar com surdos na escola, no ambiente de trabalho, na igreja, na rua etc. Pretendemos ainda desmitificar alguns conceitos e ideias equivocadas que se perpetuaram em nossa sociedade em relação ao surdo e a Libras.

Minicurso 8:

FILOLOGIA: ARTE OU CIÊNCIA?
Profa. Luana dos Santos Castro Marinho

A filologia é uma ciência histórica antiga que tem como objetivo o conhecimento de uma civilização, de uma cultura através de documentos escritos que nos foram conservados, tendo como instrumento principal o estudo da língua a fim de a finalidade de preservar e fixar os textos. Cabe também a Filologia comparar a língua na sua forma atual com as formas do passado, visando a compreensão dos traços linguísticos já obsoletos unindo a língua a sua intenção comunicativa. O filólogo é capaz de esquecer as horas, cobrindo-se de poeira dos arquivos e desaparecendo nas sombras das bibliotecas. Então, seria a Filologia uma arte ou uma ciência? Nesse minicurso estudaremos o conceito de Filologia, o objeto e método dos estudos filológicos, as várias Filologias a fim de nos fazer chegar a uma resposta e nos interessar mais ainda pelo estudo filológico, sobretudo na Uesc, principalmente pela Filologia Portuguesa, indispensável para a compreensão de nossa história.

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