Centro de Biotecnologia e Genética

Projetos e Convênios

:: Linhas de pesquisa

As pesquisas do Laboratório de Proteômica são realizadas em conjunto com os laboratórios de Genômica e Expressão Gênica, Biologia Molecular, Cultura de Tecidos Vegetal e Imunologia. Essas pesquisas visam elucidar rotas metabólicas e mecanismos moleculares envolvidos principalmente nas interações planta-patógeno e na tolerância das plantas a estresses abióticos. Os proteomas são analisados e enzimas e proteínas específicas são caracterizadas no nível estrutural e funcional, por meio de expressão em organismos modelos e ensaios in vitro. Também são realizadas pesquisas na busca de identificar e caracterizarnovas moléculas com atividade biológica de interesse, bem como estabelecer novos processos aplicados.

  1. Estudo das interações plantas-patógenos, sendo o patossistema Theobroma cacao-Moniliophthora perniciosa o mais estudado. O principal objetivo é caracterizar a variação dos proteomas de genótipos de cacau em resposta ao patógeno e caracterizar o proteoma do patógeno em diferentes fases do seu ciclo de vida, compreendendo a germinação dos basidiósporos, o crescimento tipo biotrófico, e estágios do crescimento tipo saprofítico até a produção dos corpos de frutificação. Adicionalmente, proteínas e enzimas específicas são analisadas por dosagem de atividade ou análise do acúmulo por técnicas imunológicas. Com isto, visa compreender as respostas bioquímicas e o metabolismo geral do hospedeiro e do patógeno.
  2. Estudo das respostas das plantas a estresse abiótico, envolvendo, atualmente,Theobroma cacao e Citros. O objetivo é caracterizar as alterações dos proteomas, da atividade de enzimas específicas e de metabólitos de diferentes tecidos de planta para compreender a tolerância ou susceptibilidade ao estresse. Em cacau, tem sido estudado déficit hídrico, hipóxia (por inundação), estresse por irradiância e por metais pesados. Em citros, os estudos estão direcionados para déficit hídrico envolvendo a relação enxerto/porta-enxerto. Esta linha de pesquisa é fortemente associada a estudos fisiológicos realizados na UESC e CEPLAC para T. cacao e na EMBRAPA para citros. Estas pesquisas visam dar suporte aos programas de melhoramento genético convencional.
  3. Análise proteômica do acúmulo de óleos em sementes oleaginosas de interesse para a produção de biocombustíveis.  O objetivo é caracterizar as proteínas e enzimas envolvidas no acúmulo/degradação dos triacilgliceróis, durante o desenvolvimento de sementes oleaginosas como a do pinhão manso (Jatropha curcas)  e na resposta ao déficit hídrico.
  4. Prospecção de peptídeos bioativos em peçonhas de formigas, vespas e serpentes, bem como de espécies vegetais da Mata Atlântica. O objetivo é identificar e caracterizar novos peptídeos com atividade antimicrobiana, antitumoral e outras. Os componentes das amostras biológicas são fracionados por técnicas cromatográficas e as frações são testadas quanto à atividade. As moléculas promissoras são identificadas e a sua caracterização é complementada.
  5. Produção e caracterização de antígenos e anticorpos. Antígenos de superfície e proteínas promissores para o imunodiagnóstico são produzidos em sistemas heterólogos e empregadas em ensaios imunológicos e cinéticos com soros de pacientes e de animais, na busca de caracterizar as fases da infecção e propiciar novos métodos ou técnicas para o diagnóstico preciso de doenças como toxoplasmose e neosporose canina. Antígenos dominantes diferenciais reativos em diferentes fases da infecção também são identificados por espectrometria de massas. Estas pesquisas são desenvolvidas em colaboração com um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia, liderado pelo Dr. José Roberto Mineo.

As linhas de pesquisas são desenvolvidas graças ao apoio das seguintes agências de fomento como CNPq, BNB, FAPESB, CAPES, Macroprogramas da Embrapa e por empresas privadas como MARS CENTER FOR COCOA SCIENCE.

:: Convênios

O Laboratório de Proteômica conta com dois convênios institucionais fortes, favorecendo intercâmbios de alunos e pesquisadores:

Convênio nacional UESC-Embrapa firmado em 2009.
Convênio internacional com o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad, França) firmado em 2002.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
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